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domingo, 11 de março de 2012

Sobre:

Fomentar a produção cultural e incentivar a criação artística, através da organização e da execução de projetos independentes ligados a: música, literatura, cinema, artes plásticas, teatro, fotografia, jornalismo, cultura digital, línguas e viagens.
E oferecer produtos e serviços nessas mesmas áreas, proporcionando entretenimento de qualidade.

Trocando em miúdos, podemos dizer que é um abrigo cultural, onde pessoas interessadas em cultura divertem-se e trocam conhecimento.

Esse tal abrigo celebrará a diversidade, o humanismo, a cultura-pop, a independência, incentivará os pontos de vista e iniciativas que demonstrem modos de vida simples, olhares sobre o conceito de liberdade, que mostrem que é possível ser feliz vivendo de forma diferente.

Um ponto de encontro, cosmopolita, despojado e instigante, a ser desvendado; na praça da República 119 - cruzamento da São Luís com a Ipiranga, em São Paulo, metrô República.



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Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente...
(Henry D. Thoreau – Walden; ou, A Vida nos Bosques, 1854)

O nome Walden foi tirado de um livro, publicado em 1854, escrito por Henry David Thoreau, onde ele relata porque e como deixou a civilização e foi viver por dois anos, dois meses e dois dias numa cabana que ele mesmo construiu às margens do lago Walden, nos bosques nos arredores de Concord, Massachussets (EUA), onde hoje se encontra o parque Reserva Estatal da Lagoa Walden.
A lógica de Thoreau é baseada em uma compreensão diferente da vida, muito ao contrário do que a maioria das pessoas chamaria de bom senso. Ironicamente, esta lógica é baseada no que a maioria das pessoas diz acreditar. Thoreau, reconhecendo isso, enche Walden com sarcasmo, paradoxos e duplos sentidos. Ele gosta de provocar, desafiar, e até mesmo brincar com seus leitores.
A intenção de Thoreau durante seu tempo em Walden era "fazer um experimento”: escapar do que ele considerava "civilização exagerada", em busca da "alegria selvagem"; ao mesmo tempo passando uma quantidade considerável de seu tempo lendo e escrevendo.
Ele nunca levou a sério a ideia de que poderia realmente isolar-se dos outros. Thoreau usou seu retiro para a floresta como uma forma de enquadrar uma reflexão sobre o que aflige homens e mulheres em sua condição contemporânea e o que pode proporcionar alívio.


Thoreau foi ídolo de figuras do calibre de Leon Tolstoi, Mahatma Ghandi, Martin Luther King Jr., William B. Yeats, entre outros; e influenciou movimentos como a Ecologia e a Desobediência Civil.


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Só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, para falar, loucas para serem salvas...
(Jack Kerouac – On The Road, 1957)


Mais ou menos um século depois de Walden, Jack Kerouac (influenciado por Jack London, mas também por Thoreau), escreve On The Road, no Brasil publicado com o nome Pé Na Estrada.
Responsável por uma das maiores revoluções do século XX, On The Road escancarou ao mundo o lado divertido da experiência da vida na estrada, da descoberta do mundo através da mobilidade, da eterna busca, da avidez por experiências, a partir das viagens de dois jovens que atravessaram os EUA de costa a costa por três vezes em três anos, além da viagem final, que os levou até a capital mexicana, tudo isso interagindo com pessoas das mais diferentes pelo caminho, e com pouquíssimo dinheiro.
Kerouac foi o principal expoente da chamada geração Beat, que influenciou muitos dos movimentos literários, musicais e cinematográficos que viriam mais tarde; tais como cultura-pop, gonzo, do bebop ao rock - o pop, os hippies, o movimento punk; e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX.
Entre uma discussão existencialista e uma corrida de cavalos, uma iluminação mística e uma bebedeira, surge a geração Beat, na contra-cultura.


Kerouac influenciou gente como Tom Wolfe, Haruki Murakami, Bob Dylan, John Lennon, Tom Waits, Hunter S. Thompson, Jim Morrison, Walter Salles, entre tantos outros.

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